22 de setembro de 2013

Cartões BBOM estão sendo investigados




BBOM cartãoInvestigada por suspeita de pirâmide financeira, a empresa BBom foi alvo de uma nova medida judicial. De acordo o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), a companhia tentou desviar dinheiro para outra empresa “laranja” o valor de R$ 8,6 milhões, mas a transação foi impedida por uma liminar judicial deferida, em parte, pelo juiz Federal Juliano Taveira Bernardes, para o bloqueio do dinheiro.
O esquema, segundo o MPF, teria sido idealizado e executado pela diretoria administrativa da Embrasystem, detentora do nome fantasia BBom. A empresa “laranja” foi batizada como Webcard Administradora de Cartões Ltda e teria transferido a referida quantia para outra empresa lícita (Vale Presente S.A.), que emitiria, processaria e administraria os pré-pagos “Cartões BBom”. Os cartões seriam supostamente destinados aos associados da BBom para pagamento dos rendimentos obtidos com a adesão de novos integrantes.
Ao descobrir a transferência, o MPF entrou com um pedido de liminar para que o dinheiro fosse bloqueado. O juiz federal Juliano Taveira Bernardes aceitou a medida no último dia 10. Com isso, os R$ 8,6 milhões foram depositados em uma conta judicial e somam-se aos outros bens da empresa que estão congelados judicialmente, que serão executados futuramente para ressarcir os investidores.
As tentativas do grupo para frustrar o cerco da justiça não se limitam ao uso de empresas “laranjas”. No mês passado, a Embrasystem tentou “sacar” parte do dinheiro bloqueado (R$ 2,5 milhões). Para tanto, Cristina Dutra Bispo, esposa do diretor de marketing do grupo, Ednaldo Alves Bispo, foi usada como laranja. “A operação só não foi realizada porque o MPF/GO conseguiu, por meio de ação cautelar incidental, impedir a fraude. Já no começo deste mês, em São Paulo, a Justiça determinou a busca e apreensão de 45 carros de luxo de propriedade da empresa e de outros quatro automóveis registrados em nome de João Francisco de Paulo, o sócio-proprietário da Embrasystem”, detalha a nota do MPF/Goiás.
Da Tribuna do Norte
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